A escolha do nome do Instituto Edube foi feita para transmitir um propósito: a transformação da perspectiva pela qual se enxerga e investiga a Educação no Brasil.
A palavra “Edube” é a abreviação do conceito “Educação Baseada em Evidências”, que leva pesquisas científicas sobre a prática pedagógica para o centro do debate sobre metodologias de ensino que sejam realmente eficientes. Além disso, busca criar pontes entre a ciência e a sala de aula.
O enfoque desse movimento por uma Educação mais autônoma, criativa e assertiva é a fase da Alfabetização, pilar do desenvolvimento da aprendizagem de cada indivíduo.
Mas, além disso, o termo que dá nome ao Instituto também remete a uma palavra histórica que está conectada ao alicerce do ensino contemporâneo: Edubbas. Você já ouviu falar sobre isso?
Os sumérios, povo mesopotâmico que formou uma das primeiras civilizações da história da humanidade, são também considerados os pioneiros na sistematização de alguma modalidade de escrita cuneiforme — um tipo de linguagem que adota a representação por desenhos e símbolos, chamada de “pictográfica”.
A necessidade de transmitir o conhecimento sobre esse sistema de escrita começou dentro dos templos religiosos, onde os sacerdotes precisavam aprender a escrever para compor hinos e cumprir outras obrigações de seu ofício. Os ensinamentos logo se estenderam aos comerciantes, que vendiam peças de artesanato em cerâmica e utensílios utilizados na prática agrícola. A habilidade de escrever se tornou central para as transações comerciais do período.
Em torno de 4.000a.C., surgiram as primeiras escolas de escribas, chamadas de Edubbas. Essas instituições receberam esse nome pois a palavra significa “casa de tabuinhas”, em referência às grandes tábuas de argila em que os símbolos eram talhados no sistema cuneiforme.
As Edubbas foram responsáveis por grandes avanços do povo sumério, além de serem consideradas o centro do desenvolvimento das primeiras estruturas de metodologias pedagógicas. Esses locais também abrigavam os escritos em si e funcionavam como uma espécie de entidade promotora de mobilidades culturais. Ali, nasceram legislações, novas dinâmicas administrativas e até mesmo cargos e profissões, que não seriam possíveis sem a disseminação da comunicação escrita.
Todo esse conceito apresenta vários pontos de convergência com o propósito do Instituto Edube, que deseja desenvolver pesquisas, criar soluções inovadoras, ensinar e disseminar informações de qualidade para auxiliar educadores, gestores públicos, pesquisadores, ONGs e famílias a melhorar a educação com base em evidências.
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